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Mostrando postagens de setembro, 2010

negr'alma

mente vazia, filme mudo aburdo, mente como telhado desabado alma firme descapada besouro como metamorfose humana (mulher jubaleão!) enquanto morro (umbando ri!) soulidão soulitária soul só zinhozinhozinho - poesia de chamas num cerrado de caos bando que canta que bota a casaca amassa a terra quebra o galho torto intorta o caldo vou só numbando qualquer

viva o cerrado/ metrificado

Universo cerrado/ em serras coroado/ visito-te/ quer em mim, vou em ti/ voo-que-me-vi/ Bem-te-vi/ canta aqui/ grita bem-te-vi/ pássaro preto/ gaivotas daqui/ canta canarim/ meu ouro não é preto/ nem tem minas gerais/ mas brilho nas árvores/ tortas do meu goiás/ Goiás traçado delimitado/ Não quer inútil meu grito sertão/ Para viver meu sossego d'alma/ Hoje a métrica serrou o cerrado/

palavras negras

mente vazia, filme mudo aburdo, mente como telhado desabado firme soul, descapado besouro é metamorfose humana mulher jubaleão enquanto morro (umbando ri!) soulidão soulitária soul só zinhozinhozinho - projeto poético palavras pretas preparação ao caos

infinito até o fim

permaneço parado e me vejo pouco - meu poema é espelho trincado sou fracasso orgânico - trangênico plantado em larga escala minha confecção foi feita às avesas confissão de mãe: sonhava menina para nascer macho! um macho loiro, radiante plenitude infantil, beleza infinda os anos passaram espinhos - já tenho máscaras que se confundem a mim ora, grito feliz à guerra dos excluídos - juntos com os excluídos mas meu gemido é estrondoso sonlitário não entendo bem, sou otário falante em rodas humanas carência que cheira à tarde sozinha de cafezinho e xadrez estou como todos os dias, no mesmo lugar plantado, petrificado em minha redoma procuro gigantes ânsias de felicidade, mesmo em vidros de solidão minha paralisia atrái avalanche de lágrimas há doce gosto em quem chora poemas há mar socorro em quem me salga com a leitura