num hei de duvidar mais a certeza é a vida em si não há contingência alguma no azul celeste - resolvo tudo numa baforada de cigarro que não fumo sou, de agora em diante, braços, pernas e alguns fios de cabelo sou um, dois pés descalços dedos calejados pelo violão esquecido na escola sou calos de academia cabelos não cortados - e também os já cortados, não esquecidos! já não há rendição, religião ou metafísica de merda nenhuma li ontem que hiroshima voltou em fukushima meus olhos leram são dois olhos sem lágrimas, e só! metafísica nem merda nenhuma! filosofias de banheiro, de Zé ou Jurandi, são merda, a mesma feita em terminais e sou mesmo máquina de confeção de bosta, preta, barrenta sou fábrica de fios encaracolados de cabelos, de bosta ou unhas desfiguradas cheiro de axilas sem banho, de unhas engrecidas de fezes ou pau após a ejaculação