Saiu da casa de Yanca sem acender cigarros e entrou no primeiro ônibus. No caminho, a boca deixou de salivar e o cigarro saltou à mão, mas, diante dos colegas anônimos que dividiam o mesmo espaço, preferiu não causar polêmica. Em dias de jovialidade, Francisco teria acendido ali mesmo e deixado todos na perturbação da fumaça - o tempo é que salva das feridas egoicas! Desceu pisando firme e, sem notar, sua cabeça desenhava os seios de Yanca - a menininha que se tornou mulher da noite para o dia. Algumas imagens passavam de relance sem muita ênfase: os seios grandes de mamilos saltitantes, seios joviais dos dezesseis anos. Francisco, desde cedo, dizia gostar mais dos seios pequenos, que tivessem a medida da mão, contudo, os seios que ficaram para trás naturalmente formavam pares de melão ao som da colheita. Entrou em uma loja de eletrônicos e parou os olhos no primeiro modelo de tablet (os seios carnudos pareciam refletir no espelho multitoque do aparelho). O vendedor, dessa raça m...