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Mostrando postagens de setembro, 2014

Ah, vendo-me

hÁ, de haver, nada existo Ah, mas A ver-me com o que já feito foi, hÁ séculos, deve criar-me sublime mente nA vida deve haver algo ainda por fazer

A-mar

escreve-se na água na alma a salgada esteira da vida Afora isso escreve-se nada e o toque (de letra a letra) move em ondas a água é o mesmo que dizer: sangra-se a língua ao mar diante do infinito, a escritura é chacoalhada, descompassada arde-se, pois, no espaço inconstante das palavras um barco sem remo lançou-nos às idiossincrasias do verbo intransigente mar e, no vai e vem das ondas no toque dos dedos (recortando o infinito) escrevemos o impossível A-mar