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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Rio em sal

Rio em sal Acordei com dois pulmões cheios Sem grito e engasgado (Velha tosse seca heptassilábica!) Aquele rio revolto Desaguou silenciosamente Dois meses E dois limões E nada Cresceu o mar morto Ao meu lado, porém O velho amâncio – eterno estudante Petiscos e levedo, consolo Queria dizer adeus É que as águas turvas Aparentemente doces sem gameleiras Salgaram meus últimos instantes Ao grande mestre Ailton

Ao verde vai

Preto come Preta branco leite dá Preto bebe Leite branco é Preto ao leite vai Índio ferro foge Ao verde índio vai Índio ao verde vai Branco mole faz Ferro branco dá Ferro manda dá Ferro quebra ferro Preto ferro é Ferro preto é Vai Vai Vai, ao verde vai (bis) Cavala amarelo Elo índio é Índio verde é (Ao verde índio vai) Vai Vai Vai, ao verde vai (bis) Baco preto somos Verde amarelo é Verde amarelo é Vai Vai Vai, ao verde vai Ao verde vai

sonambulando

Sonambulo Pisando cacos modernos Pu Ta Ria de mim E disseram que era apenas metal Em gemidos constantes Os cálices tilintam Sem dizer nome algum Mas não pense Ana E não espere Mamãe De quem louva só o tinto ao lado (Mesmo diante da queda?) Porque o copo Cai Que bra ... Entre colchões e amarras Não darei presente Esse inútil instante Apenas tirarei o laço Das lembranças P e d a ç o s