Rio em sal
Rio em sal
Acordei com dois pulmões cheios
Sem grito e engasgado
(Velha tosse seca heptassilábica!)
Aquele rio revolto
Desaguou silenciosamente
Dois meses
E dois limões
E nada
Cresceu o mar morto
Ao meu lado, porém
O velho amâncio – eterno estudante
Petiscos e levedo, consolo
Queria dizer adeus
É que as águas turvas
Aparentemente doces sem gameleiras
Salgaram meus últimos instantes
Ao grande mestre Ailton
Acordei com dois pulmões cheios
Sem grito e engasgado
(Velha tosse seca heptassilábica!)
Aquele rio revolto
Desaguou silenciosamente
Dois meses
E dois limões
E nada
Cresceu o mar morto
Ao meu lado, porém
O velho amâncio – eterno estudante
Petiscos e levedo, consolo
Queria dizer adeus
É que as águas turvas
Aparentemente doces sem gameleiras
Salgaram meus últimos instantes
Ao grande mestre Ailton
Comentários
Postar um comentário