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Mostrando postagens de junho, 2010

A morte solitária dos cabelos caramelos

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Viver é morrer só em casarão de lua cheia Penso como romance não escrito com cheiro de poema-penumbra em Pirenópolis ou Ouro Preto Um sonho não sonhado! Reminiscências de pesadelos passados lembranças da estrada perdida Vivo hoje meu amanhã sentimentos mortos em ditaduras de agora grito como criança sem sono fabiano de graciliano e nenhum amor forçado de caetano a leoni me faz conduzir um andor!

dane-se

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recrio crenças faço do concreto minha utopia presente encontrei vestido longo vestido de pele morena e cabelos dispersos de cuja tarde ouvi: "educo para a revolução!" um laço revolucionário desfez em cólicas de oprimidos eram olhos banhados em águas de mina (divina!) insensato sou diante da luta (mas me atrevo a participar!) e regresso ao meu quarto de quatro anos com a velha timidez porque sem álcool sou fóssil de anos hoje voltei mas disse "dane-se!" à loucura e não emudeci só, sou vinho de hoje uvas podres sem fermentação tinto, sou todos pintado pelo sangue da classe protestos que jamais serão em vão