Papoula negra, nega fulô




Reminiscências devolveram-me aquela imperativa melancolia poética

Luzes piscando pisaram os incessantementes lapsos de consciência

E, ao abrir os olhos

Raiaram sóis maiores que o sol

Entorpecido

Retornei ao reino de Hades

Pensando em voltar

Percebi que os caminhos estavam tomados


O solo de minha humilde embarcação se abriu

E pelos poros abertos de minhas veias latinas

Brotou a inenarrável papoula negra, nega fulô

(Poseidon insistia em mostrar o caminho!)


Nessas ondas encobertas

Ameaçada ficou Selene

(Dionísio abateu Apolo e Poseidon naufragou!)

...Coberto ficou meu caminho, flores, a papoula negra, nega fulô...





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Devívido *projeto de um novo romance*

Cucuia inveterada