lixão anhanguera
Lixão anhanguera
não digo o que convém
nem procuro espaços de gravatas
os gabinetes são gelados demais
para esse corpo que queima
estou encaixado aqui, entre pernas e braços
são tantos, que nem preciso me segurar
eixo anhanguera,
de baixo, de dentro, de lado, procuro a música
(alguém se esqueceu dos fones de ouvido!)
eita, sanfona brava
com hora certa para chegar
faz de todos, meras sardinhas com travas,
se esfregando para não escorregar
que ciclovia, que barato
ontem um ciclista virou rato
vai,
desmancha, eixão
mas deixa meu corpo de pé
que fome requer pão
vai, leva a mensagem ao patrão
que se a manga não cai só
o povo a derruba ao chão
eita, deus dos eixos partidos
que lixão!
Fui convidado para participar do projeto Letra Livre, que levará poesia à linha de ônibus Eixo Anhanguera. Fiz o poema acima para ser declamado nesse evento.
Esse poema foi publicado no Diário da Manhã, no dia 15 de julho de 2011, página 18.
não digo o que convém
nem procuro espaços de gravatas
os gabinetes são gelados demais
para esse corpo que queima
estou encaixado aqui, entre pernas e braços
são tantos, que nem preciso me segurar
eixo anhanguera,
de baixo, de dentro, de lado, procuro a música
(alguém se esqueceu dos fones de ouvido!)
eita, sanfona brava
com hora certa para chegar
faz de todos, meras sardinhas com travas,
se esfregando para não escorregar
que ciclovia, que barato
ontem um ciclista virou rato
vai,
desmancha, eixão
mas deixa meu corpo de pé
que fome requer pão
vai, leva a mensagem ao patrão
que se a manga não cai só
o povo a derruba ao chão
eita, deus dos eixos partidos
que lixão!
Fui convidado para participar do projeto Letra Livre, que levará poesia à linha de ônibus Eixo Anhanguera. Fiz o poema acima para ser declamado nesse evento.
Esse poema foi publicado no Diário da Manhã, no dia 15 de julho de 2011, página 18.
uahsuahsaush, fiz uma critica do eixao ontem no meu blog tbm.Revolts!
ResponderExcluirSensacional Mestre!
ResponderExcluirCara, me vi dentro da sofona agora.
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