Ponto
Ando circulando pontos em minha mente.
Ponto, ponto sim.
Mas, não se trata de uma interrogação.
Não quero fazer nenhuma pergunta,
Nem tava pensando em exclamação.
Ponto.
Ponto, ponto sim, mas final e não de interrogação.
Não me enrole em reticências.
Não somos adeptos a digressão.
Ponto. Ponto sim!
Se quiser pode ir embora.
Este ponto é para agora.
Ponto final? Ponto?!
Nos ditos de outrora,
Na distância da espera,
Ou nas palavras esquecidas,
Aquecidas em pontos febris de ônibus,
Há, ainda que curta,
a pausa de um quase pronto!
É vírgula, ainda é uma vírgula!
bato meu ponto em quase tudo
Mas é a vírgula, esse mar finito
Nesse céu de pequenas embarcações
Que faz de tudo um quase ponto,
Um quase nada, insiste em continuar.
Que faz de tudo um quase ponto,
Um quase nada, insiste em continuar.
Está claro.
Nesse canto,
o pronto do ponto,
não deixarei pelos cantos.
Ponto.
Produção coletiva:
Eu e Cacau Cruz.
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Ponto pra vocês.
ResponderExcluirMarcos, meu companheiro de poesias, prosas e versos. É sempre bom escrevinhar com você. Feliz Dia do Amigo!
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