Com o tempo aprende!

Com o tempo aprende! Aprende que nem todos perseguem sua doce família, seu emprego, sua vida. Com o tempo se percebe que o que unifica o eu também o engessa. Aprende que a defesa excessiva não advém simplesmente da postura do colega ao lado, mas, tão somente, do próprio olhar - o olhar invertido de si mesmo perante as adversidades da vida. A megalomania e sua irmã paranoia são resquícios de uma infância não superada, um narcisismo de morte em vida adulta. Enquanto não enxergar que essa defesa excessiva do eu é um dilema, o sintoma continuará: ora em casa, ora na casa do vizinho, ora o amigo, ora inimigo. E não percebe que o estranho é o mais doce familiar.

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